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Boletim Foco em Custos (BFC)

Histórico

Períodicidade: Semestral

2° Semestre

Publicado em  
Boletim

Essa é a publicação semestral do Boletim Foco em Custos (BFC). Para compreensão das especificidades das informações contidas neste Boletim, indicamos a leitura do RFC - Anual.

O Boletim Foco em Custos faz parte do esforço do Tesouro Nacional de oferecer à sociedade instrumentos de transparência acerca do uso dos recursos públicos, bem como fomentar entre os gestores governamentais o uso da informação de custos de forma alinhada às melhores práticas de governança pública. A publicação semestral, além da evolução dos custos agregados da União, apresenta os componentes dos Insumos de Operação e Manutenção, incluindo sua desagregação por Poderes, Ministério Público e Defensoria Pública por Custos de Mão de Obra e Custos de Funcionamento; e os componentes dos Insumos Financeiros. As informações são apresentadas em valores correntes, ou seja, sem correção por índice de preços.

Neste BFC Semestral estão evidenciados os custos incorridos no 2º semestre (julho a dezembro) dos anos 2022 e 2021, bem como os respectivos custos anuais. Nesta edição, houve melhorias na mensuração e evidenciação dos custos agregados do Governo Federal. A dívida pública, cujo custo é apurado a partir das VPD, passou a ser apurada líquida das variações patrimoniais aumentativas – VPA relacionadas a variações monetárias e cambiais provenientes de oscilações do Real (R$) em relação a índices de preços e à cotação de moedas estrangeiras. As categorias de classificação do Boletim foram revistas para que as VPD nelas contidas reflitam adequadamente os recursos consumidos. Dessa forma, os custos com Sentenças Judiciais (Precatórios e Requisições de Pequeno Valor) foram agrupados numa natureza específica tanto por pertencerem ao custo de produção de períodos anteriores quanto por terem alcançado valores significativos nos últimos anos. A comparação dos valores anuais demonstra que os custos agregados do Governo Federal tiveram uma variação de 14% (R$ 344.619,1 milhões), acima do IPCA médio que variou 9,28% no período entre janeiro e dezembro de 2022. Os maiores responsáveis por esse resultado foram os custos com Sentenças Judiciais, que aumentaram 83,3% (R$ 60.090,8 milhões), os custos Financeiros, com aumento de 26,9% (R$ 181.668,9 milhões) e os custos Previdenciários e Assistenciais, que aumentaram 5,4% (R$ 65.474,3 milhões). Por sua vez, os custos de Operação e Manutenção variaram apenas 1,9% (R$ 5.337,3 milhões). Registra-se, ainda, que os custos da União tiveram redução dos impactos decorrentes da emergência de saúde pública de importância internacional relacionada ao coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19).

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Anexos

Itens de Transparência Relacionados